Acordei com um barulho vindo da cozinha. Levantei-me peguei num leve lenço branco com borboletas. Dobrei ao meio e atei na minha cabeça.
Coloquei a minha túnica branca que tinha ao pé da cama e dirigi-me até a cozinha. Para minha surpresa encontrei o David tentando fazer o que devia ser o nosso Pequeno almoço...
Coloquei a minha túnica branca que tinha ao pé da cama e dirigi-me até a cozinha. Para minha surpresa encontrei o David tentando fazer o que devia ser o nosso Pequeno almoço...
Estás a tentar afundar a frigideira no fogão? – perguntei quando o vi agredir a frigideira com uma colher de pau.
- É que essa porcaria não descola.
Ele fez a cara mais desesperada que eu já vi na vida. Aproximei-me e vi que David tentava fazer uma omelete, mas estava a queimar. Sorri-lhe.
- Isso não dá para comer. – tirei a colher da sua mão
- Deixa que eu preparo.
Abri o frigorífico e retirei alguns ovos.
- Eu estava indo bem.
- Contrariado sentou-se à mesa.
- Eu sei. Tu não tens que voltar para Braga hoje?
- Só depois do almoço - disse ele sem parar de me olhar.
Após preparar a omelete, sentei-me à mesa e tomamos o pequeno almoço. Quando terminou, David, foi se vestir enquanto eu arrumava a cozinha. O telefone tocou. Não demorei a atender para não o incomodar, pois sabia que ele estava angustiado.
- Estou sim?
- Tu podes, fazer o favor, vir para ao quarto agora?
- David? – perguntei sem acreditar – Por que não vieste aqui me chamar?
- Porque fiquei com preguiça. Agora vem. Antes que eu vá te buscar. – Disse ele numa voz ameaçadora e depois desligou.
Decidi fazê-lo esperar. Fiquei a fazer tempo no lava loiça enquanto os minutos se passavam.
- Ahhh! – deixei o prato cair na pia devido ao susto.
- Pensaste que eu não viria? – afastou a ponta do lenço, do meu pescoço e beijou-o, deixando-me totalmente arrepiada
– Devias saber que eu não gosto de ficar à espera. – sussurrou no meu ouvido e depois virou-me de frente para ele, colocando-me sentada na bancada.
Desfez cuidadosamente o no do lenço que tinha na cabeça, dobrou em forma de fita e atou sobre os meus olhos...
Seus lábios encontraram os meus dando início a um beijo ardente e despertando todos os meus sentidos. Suas mãos desceram até minha cintura, segurando meu quadril e me trazendo para mais perto de seu corpo. Minha respiração já estava falha. Tirei sua camisola, alisando todo seu tórax perfeito. David pegou-me ao colo e levou-me para o quarto, sem parar de me beijar. Suas mãos alisaram a lateral do meu corpo e tirara a túnica que eu vestia, deixando meu corpo à mostra.
Senti que ele olhava-me, parecendo observar cada detalhe e aproximou-se de mim, mordendo meu lábio inferior.
- E sussurrou "És tão doce". – antes de pressionar seu corpo no meu, fazendo-nos arfar com a intensidade do nosso desejo.
David desceu até meus seios e os beijou, levando-me à loucura. Segurei no seu cabelo enquanto ele lambia cada centímetro de meu corpo, ao mesmo tempo em que eu o prendia ainda mais junto a mim, envolvendo minhas pernas na sua cintura, ainda vendada. Aquela sensação era única , quase inexplicável.
Eu estava totalmente entregue aos seus beijos e carícias. A cada minuto eu enlouquecia com seu toque. Puxei seus lábios para mim, invertendo as posições. Ele segurou em meu quadril e me pressionou, fazendo-me sentir o volume entre suas pernas. Mesmo estando de cuecas, ainda, David soltou um baixo gemido quando ele sentiu nossas intimidades tão próximas. Beijei o seu pescoço, mordendo sua orelha, deixando-o ainda mais excitado, sem nunca tirar o lenço dos olhos.
- Eu não aguento mais. – deitando-se novamente em cima de mim, beijando meu corpo todo até chegar à barra das minhas cuequinhas minúsculas. Eu respirei um pouco nervosa e, depois, deitei a cabeça no travesseiro. Suas mãos alisaram-me, fazendo-me tremer.
De repente, alguém bateu na porta e eu me assustei, e sem querer, dei uma joelhada no queixo de David. Rapidamente tirei a venda dos olhos para ver se ele estava bem.
- AU! – reclamou colocando a mão no rosto.
- Desculpa-me! – disse desesperada.
Vesti a túnica e coloquei o lenço de volta na cabeça antes de ir atender à porta. David também se vestiu, muito à contra gosto. Eu podia ver a decepção no seu rosto.
Novamente bateram na porta. E dessa vez pudemos saber quem era antes de abrir...
- CHLOE ABRE A PORTA! EU SEI QUE HÁ MAIS ALGUÉM AÍ CONTIGO! – gritou Ashley dando batidinhas irritantes.
Ashley era uma amiga de trabalho que acabei por apresentar ao David.
- Eu não fiz nada. – exclamei, quando David me olhou desconfiado
– Não sei como ela soube que não estava só.
Ele revirou os olhos e foi abrir a porta enquanto colocava as sandálias.
- Até que enfim! Pensei que teria de estragar meu salto para arrombar essa porta. – disse ela
– Onde está ela?
- Aqui. – respondi, aparecendo na sala.
- Vocês estavam...
Riu e depois tapou a boca.
- A gente estava tentando até tu apareceres. – respondeu David um pouco mal humorado.
- Que seja. – abraçando-me de lado
– Vim te chamar para sairmos juntas. Só nós duas, que tal?- Os dois não davam-se muito bem.
- Parece-me óptimo. – rindo da cara de David.
- Porque não ligaste antes? Sabes, o telefone serve pra isso. – satirizou, sentando-se no sofá.
- Porque eu queria vir aqui. – mostrando-lhe a língua.
Depois olhou-me novamente
– E então? Vamos?
- Claro. Espera só um minuto. Tenho que me vestir.
- Tens mesmo. – disse ela, fazendo uma careta enquanto apontava para meu estado
– Bem, vou te esperar lá no carro antes que o homem das cavernas saia puxando meus cabelos por aí. –rindo-se, antes de sair e fechar a porta.
- Está chateado? – sentando-me no seu colo, mordendo os seus lábios.
- Chloe, por favor, não me provoques. Para o meu próprio bem. – reclamou.
Porém não se afastou de mim e me beijou em seguida. Chupei o seu lábio inferior, terminando o beijo com um carinho.
- Vou me vestir. - levantando-me.
- Aproveita para descansares , estás a precisar - disse com um sorriso.
- Acho que vou deixar para voltar para Braga só amanhã, e vou fazer o que disseste, aproveitar a tarde para descansar. – puxando-me e beijando-me novamente.
- Tudo bem. - concordei, depois de ficar na dúvida se saía com Ashley ou ficava e terminava o que tínhamos começado.
Resolvi sair. Não estava pronta para tomar a iniciativa.
Tomei um banho rápido e coloquei umas calças de ganga e um camisola azul bébe, peguei num lenço rosa com pequenas borboletas brancas e amarelas, dobrei com cuidado em forma de fita e atei no meu rabo de cavalo. Despedi-me de David e encontrei com Ash no carro dela...
- Estás tão gira com o teu lenço no rabo de cavalo - disse de imediato.
- Obrigada.
- Tu tens tanto jeito para por lenços. E tens tantos tão giros. Onde aprendeste? - inquiriu interessada enquanto arrancava.
- Sou atenta aos que via e fui experimentando. Agora não saio de casa sem um. Mesmo que não esteja colocado vai, no mínimo, um na bolsa.
- O David gosta?
- E nem imaginas como. Adora.
- Ui, parece que há ai algo mais. - provocou.
Ri-me baixinho.
Como sempre fomos para o nosso centro comercial preferido.
Situava-se na periferia, circundado por zonas verdes com passeios, esplanadas e muitas lojas.
- Por onde começamos?
- Apetece-me ir já as lojas e depois passeamos pelos jardins e vamos a uma esplanada comer um geladinho. - sugeri.
Andamos bastante tempo a ver as lojas até que numa um lenço medio, vermelho forte, com um pequeno elegante padrão em preto atraiu a minha atenção.
- Já vi que há mais um lenço na tua vida. - disse Ash curiosa
- Nem por isso - respondi sem me abrir muito.
Entramos e num ápice o lenço já era meu.
- Eu não disse? Bem me parecia que ias comprar esse lenço.
- Vamos á esplanada agora. - respondi sorrindo sem acrescentar nada.
Conversávamos calmamente enquanto finalizávamos os nossos gelados e retirei o lenço
novo da carteira.
- É lindo o teu lenço. Como vais usar? - perguntou interessada.
- Não vou. - enquanto dobrava cuidadosamente em fita.
- Não!? Mas não percebo!
- Tu vais.
- Eu?! - exclamou surpresa.
- Sim. Chega aqui.
Amarrei o lenço no seu pescoço com o nó de lado. Dava vida ás suas calças pretas e blusa branca.
Mostrei-lhe no meu espelhinho.
- Oh! Adorei. É tão macio. Obrigada amiga. Tens um jeito imenso para isto.
O tempo passava e resolvemos voltar.
Ao chegarmos a casa insisti que entrasse em casa. Estava renitente, sem muito vontade de rever o David, sabendo que me tinha levado a sair contra a sua vontade. Mesmo assim acedeu e entrou.
Para seu espanto David olhou para ambas e bem disposto perguntou pelo passeio. Até quis saber se tínhamos feitos boas compras.
Ashley estava atónita com a súbita simpatia e mal ele saio da sala sentou-se puxando e perguntou:
- O que se passou para ele estar assim?
- Adivinha. - provoquei olhando para o seu lenço novo no pescoço.
- Não! Não pode ser. Foi estar a usar o lenço? É assim tão milagroso?
- É...
- Não imaginava - disse completamente corada.
- Gostaste?
- Nem sei. Bem... Vai ser melhor ir enquanto vais lhe dar atenção que já merece.
Estava na hora dela e saiu sem nos alongarmos nesta conversa.
- És muito esperta. Trazes a tua amiga assim de lenço, para eu ver e me esquecer que me abandonaste...
- Sou, não sou? Mas agora sou tua.
- E vais ter de ser. Agora mando eu.
- Sim...
Desatou o lenço do meu rabo de cavalo e vendou-me sem hesitar.
- Agora ficas assim até eu dizer. - ordenou.
Levou-me até ao quarto e parecendo que já tinha algo planeado - afirmou em tom sério.
- Tens roupa a mais.
Era óbvio o que tinha de fazer. Tirei, lentamente, a roupa, peça a peça. Por cada uma que caía no chão David percorria, minuciosamente, a pele que ficada descoberta com suas mãos quentes e vigorosas.
Quando já não tinha mais nada para retirar deitou-me na cama e atou-me as mãos aos cantos da cabeceira, onde tinha preparadas uns lenços longos. Era tudo premeditado. Enquanto passeava ele planeou alguma coisa que eu, agora, não conseguia ver. Agora estava nas suas mãos. Que me faria?
- Daqui só sais quando me apetecer. Pensavas que me abandonavas e depois ficava por aqui? - disse em tom quase ameaçador.
Deixou-se ficar em silencio enquanto me observava. Sentia a sua respiração intensa como se estivesse a preparar alguma coisa.
Perdi-me escuridão do lenço que me vendava sentindo, apenas, a tensão nos pulsos bem amarrados.
Saiu por alguns momentos e voltou.
- Onde foste? - quis saber sem resposta
- Onde foste? - insisti novamente sem resposta.
Ele ficou por ali ao que parecia sentado a voltar paginas grossas como se fossem de jornal.
Estava claramente a mostrar que dominava e eu a ficar entre o desconforto e a excitação curiosa por saber que me faria.
Ouço uma gaveta a abrir. Só podia se a gaveta dos meus lenços mas nem tive coragem de perguntar.
Colocou dois cobre a minha barriga e dobrou pausadamente, como provocação.e não,percebi onde os colocara nem que faria em seguida.
Voltei a ouvir as paginas a voltar.
Porque não avançará?
Esta a deixar-me confusa.
Subitamente, ouço uma tesoura a cortar. Assim amarrada e vendada sinto um receoso arrepio ao me aperceber.
Esteve bastante tempo a cortar deixando-me numa ansiosa expectativa.
-Que vais fazer? - insisti, novamente
-Shhh. - respondeu sumariamente
Algo voa sobre mim e passa pelo meu corpo. Muitas coisas leves. Parecem folhas de outono!
- Que é isso? - Quis saber curiosa e assustada.
- São borboletas que condizem com o teu lenço...
Era o jornal cortado em pedacinhos que cobriam todo o meu corpo indefeso.
Voltou a sair...
Mais um som imprevisto. Som de ventoinha!
Usou uma ventoinha para soprar todos os papelinhos do meu corpo. A sensação e o ruído deixaram-me desorientada. Não percebi onde estava até sentir os lenços que dobrara a me apertarem os tornozelos e a fixarem nos pés da cama. Agora é que estava mesmo nas mãos dele exposta de braços e pernas afastadas e sempre vendada.
Um peso carnal parece que cai sobre mim. Era David que se posicionara de forma estranha. Sentia a sua pele toda. Sentia o seu cheio a masculinidade. Principalmente sentia a sua face de barba mal feita entre as minhas coxas. Estava novamente entre o desconforto e a excitação daquele áspero a passar nas virilhas.
Tudo acelerava em mim quando, sem aviso, os meus lábios são encetados e a minha boca preenchida pelo seu... ahhhhhhhhhhhhh, estou a perder-me. Mas na hora mais importante David saiu deixando-me assim ali.
Um pingo escorria pelo canto da minha boca enquanto me desatava uma mão e saia do quarto.
Levei algum tempo até reunir energia para me soltar e quando cheguei à sala lá estava ele Sentado como se nada tivesse passado.
Seu olhar sarcástico e sorriso perverso. Foram completados com a última provocação:
- Agora percebes porque deves ficar comigo? Para eu ter tempo de acabar tudo o que começo....
.
- Onde foste? - quis saber sem resposta
- Onde foste? - insisti novamente sem resposta.
Ele ficou por ali ao que parecia sentado a voltar paginas grossas como se fossem de jornal.
Estava claramente a mostrar que dominava e eu a ficar entre o desconforto e a excitação curiosa por saber que me faria.
Ouço uma gaveta a abrir. Só podia se a gaveta dos meus lenços mas nem tive coragem de perguntar.
Colocou dois cobre a minha barriga e dobrou pausadamente, como provocação.e não,percebi onde os colocara nem que faria em seguida.
Voltei a ouvir as paginas a voltar.
Porque não avançará?
Esta a deixar-me confusa.
Subitamente, ouço uma tesoura a cortar. Assim amarrada e vendada sinto um receoso arrepio ao me aperceber.
Esteve bastante tempo a cortar deixando-me numa ansiosa expectativa.
-Que vais fazer? - insisti, novamente
-Shhh. - respondeu sumariamente
Algo voa sobre mim e passa pelo meu corpo. Muitas coisas leves. Parecem folhas de outono!
- Que é isso? - Quis saber curiosa e assustada.
- São borboletas que condizem com o teu lenço...
Era o jornal cortado em pedacinhos que cobriam todo o meu corpo indefeso.
Voltou a sair...
Mais um som imprevisto. Som de ventoinha!
Usou uma ventoinha para soprar todos os papelinhos do meu corpo. A sensação e o ruído deixaram-me desorientada. Não percebi onde estava até sentir os lenços que dobrara a me apertarem os tornozelos e a fixarem nos pés da cama. Agora é que estava mesmo nas mãos dele exposta de braços e pernas afastadas e sempre vendada.
Um peso carnal parece que cai sobre mim. Era David que se posicionara de forma estranha. Sentia a sua pele toda. Sentia o seu cheio a masculinidade. Principalmente sentia a sua face de barba mal feita entre as minhas coxas. Estava novamente entre o desconforto e a excitação daquele áspero a passar nas virilhas.
Tudo acelerava em mim quando, sem aviso, os meus lábios são encetados e a minha boca preenchida pelo seu... ahhhhhhhhhhhhh, estou a perder-me. Mas na hora mais importante David saiu deixando-me assim ali.
Um pingo escorria pelo canto da minha boca enquanto me desatava uma mão e saia do quarto.
Levei algum tempo até reunir energia para me soltar e quando cheguei à sala lá estava ele Sentado como se nada tivesse passado.
Seu olhar sarcástico e sorriso perverso. Foram completados com a última provocação:
- Agora percebes porque deves ficar comigo? Para eu ter tempo de acabar tudo o que começo....
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Sue e QT
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