Já há mais de uma semana que Rita me dizia que queria ir ao jantar das amigas, com os maridos. Melhor, um lanche ajantarado como gostam de dizer. Seja lá o que for é longe. Uma hora de autoestrada mais quase outra de caminhos tortuosos em direcção ao interior, para uma terrinha de ninguém, para ficar a aturar aqueles bimbos a falar da bola e elas na cusquice.
Chegamos ao dia, sábado pouco passa das 9. Nunca me convenceu a ir. Tens as suas razões emocionais e eu tenhos as minhas racionais. Viagem longa, perdemos descanso e tempo as sós e, principalmente, a conversa é intragável. Por isto, cada vez que insistia, eu descarregava impacientemente, a minha lista de razões, sem nunca lhe dar hipotese de me demover.
-Posso falar do jantar? perguntou.
-Para quê? Já sabemos no que vai dar.
Saiu e só voltou uma meia hora depois. Trazia na mão um lenço dobrado em fita com um nó no meio. Tentou, sem aviso, me colocar na boca.
Travei-a
- Que estas a fazer? Não estou com vontade de brincar. Vamos tomar o pequeno almoço para irmos dar uma volta.
Voltou a sair...
Rita sabe muito bem o poder que os lenços têm sobre mim. Que me descontrolam totalmente e que fico nas mãos dela fazendo tudo o que quer. Tudo...
Desta voltou apenas em quinze minutos.
Vinha de lenço amarelo com padrão florido, em triangulo atado atrás da nuca. Linda.
Chegamos ao dia, sábado pouco passa das 9. Nunca me convenceu a ir. Tens as suas razões emocionais e eu tenhos as minhas racionais. Viagem longa, perdemos descanso e tempo as sós e, principalmente, a conversa é intragável. Por isto, cada vez que insistia, eu descarregava impacientemente, a minha lista de razões, sem nunca lhe dar hipotese de me demover.
-Posso falar do jantar? perguntou.
-Para quê? Já sabemos no que vai dar.
Saiu e só voltou uma meia hora depois. Trazia na mão um lenço dobrado em fita com um nó no meio. Tentou, sem aviso, me colocar na boca.
Travei-a
- Que estas a fazer? Não estou com vontade de brincar. Vamos tomar o pequeno almoço para irmos dar uma volta.
Voltou a sair...
Rita sabe muito bem o poder que os lenços têm sobre mim. Que me descontrolam totalmente e que fico nas mãos dela fazendo tudo o que quer. Tudo...
Desta voltou apenas em quinze minutos.
Vinha de lenço amarelo com padrão florido, em triangulo atado atrás da nuca. Linda.
O meu olhar escapava sempre na sua direcção, enquanto tomavamos o pequeno almoço.
As divergências passaram ficaram esquecidas.
- Vira a cadeira para mim e fica sentado. - Pediu docemente.
Tirou outro lenço do bolso. Preto já dobrado em fita.
Amarrou em volta dos meus olhos. Ele sabe como me levar, passo a passo.
Após uma festa na cara percorreu com a suas mãos os meus braços, dos ombros até aos pulsos, puxando-os gentilmente para tras. Novamente mais um lenço saiu do seu bolso. Grande e bem dobrado.
Assim vendado não tenho hipotese. Perco-me nos seus tentaculos.
Amarrou-me os pulsos e apertou bem muito bem, antes de dar o nó.
- Que vais fazer? - perguntei-lhe excitadissimo.
- Conversar.... Shhhhhhh...
Beijando-me os lábios de raspão deixou-me a procurar sua boca. Nesse momento forçou um lenço entre os meus dentes beijando por cima.
- Relaxa. - Disse enquando amarrava mais um lenço na minha boca para selar qualquer palavra.
- HHHHUUUMMMMMM
O som de uma cadeira a raspar no chão em minha direcção e sentou-se. Provocado enquanto passavam longos minutos, observando-me sem qualquer som.
- Agora vamos conversar. Vou te dizer porque vamos ao jantar mais logo. Vais ouvir atentamente.
- Vamos ao jantar porque me apetece e tu como és de palavra se concordares já não voltas atrás. E só te tiro a mordaça depois de concordares abanando a cabeça. Ponto final.
Como se não bastasse, sussurou que na viagem de ida e no jantar usaria usaria um lenço quadrado, dos grandes no pescoço em duas voltas e com nó à frente mas na viagem de volta passaria a usa-lo estilo Grace Kelly.
Sentando-se de frente, no meu colo, colocando docemente a minha face sobre seus seios,
reforçou as suas razões, usando todo o tempo e sem interrupções e, beijando-me sobre a mordaça, perguntou-me se já estava pronto a concordar. E como ela sabia que assim eu concordava com tudo.
Traicoeira! Agora já tinha conseguido o meu acordo. Foi fácil demais.
Como combinado sinalizei "Sim" com a cabeça.
Lentamente retirou-me os lenços, um a um, da boca, dos pulsos e dos olhos....
A tarde , como combinado, com o seu lenço milimetricamente colocado no pescoço, viajamos até ao local do jantar. Passou o tempo.
- Levo eu o carro de volta. - disse-me
- OK
Mas o lenço ficou no pescoço. Será que se esqueceu?
Após minutos de viagem parou o carro em local mal iluminado.
- Pensavas que me esquecia? Isto é só para ti. - Disse retirando o lenço do pescoço e amarrando na cabeça como prometido. Linda, linda, linda.....
Cansados ao chegar a casa tirou lentamente o lenço da cabeça sob o meu extasiado olhar. Usou-o para novamente me vendar.
- So te quero perguntar uma coisa: Gostaste?
- Abusaste imoralmente do segredo que conheces para conseguires o teu objectivo. O jantar foi uma seca.
...adorei. ...faz mais vezes.
QT
<3
ResponderEliminarEnfim,encontrei a resposta que procurava!Obrigada!
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